PRONTUÁRiO
REGRESSOS
Um
dos maiores heróis de todos os tempos,
Hawkman subverteu
o universo dos DC Comics - até estarrecer os fanáticos, com sua
súbita desaparição. Finalmente, regressaria, e triunfante, ao
celebrarem-se os sessenta anos sobre a aventura primordial - gerada
em 1939, nas páginas da revista
Flash Comics,
sendo autores Gardner Fox (argumento) & Dennis Neville
(ilustrador). Quando insaciável Onimar Syn ameaçava os espíritos e
os valores de Thanagar, só o alado paladino da liberdade poderia
refrear uma tal voragem maligna e omnipotente! Concebido por David S.
Goyer & Geoff Johns, para o grafismo estilizado de Stephen
Sadowski & Michael Bair,
The Return of Hawkman
(2002) transfigurar-se-ia nas capas do sobrenatural Andrew Robinson…
Tudo começou aqui na Terra, quando Carter Hall - um milionário
obcecado por armas antigas - descobriu ser, ele-próprio, a
reencarnação de Khufu, um príncipe egípcio morto em
circunstâncias trágicas. Num resgate intemporal, assim nasceu o
alter-ego Hawkman, sagrando uma mitologia trágica e fetichista. Em
1949-1951, por Sheldon Moldoff & Joe Kubert, o Gavião Negro -
como ficou conhecido em Portugal, através do Brasil - associou-se à
fundação da Justice Society of America. No início dos anos ’1960,
Hawkman desafiou uma precária obscuridade em The
Brave and the Bold
- por Fox & Kubert - agora como Katar Hol. Um agente da lei no
planeta Thanagar, obcecado pelos desígnios da justiça alienígena
entre os humanos. Já em 1989, surgia Hawkworld
- por Timothy Truman & Alcatena - com os Wingmen, uma elite
policial/militar ao serviço do regime dominante em Thanagar. Entre
eles desponta, então, o expiador Katar Hol, filho de um proeminente
cientista. IMAG.241-422-571-579-634
CALENDÁRiO
1931-24NOV2018
- Álvaro Malta: «Um dos mais proeminentes cantores de ópera
portugueses durante três décadas, as de 50, 60 e 70, um dos raros,
raríssimos, efectivamente notáveis» (Augusto M. Seabra).
24NOV2018-19JAN2019
- Em Lisboa, Galeria das Salgadeiras apresenta Trinus
- exposição de fotografia de Cláudio Garrudo.
1961-26NOV2018
- Stephen McDannell Hillenburg, aliás Stephen Hillenburg: Desenhador
americano, cartoonista e animador, autor da série televisiva
SpongeBob
(1999) - «Sempre estive interessado na arte e em fazer coisas, mas
optei por não frequentar uma escola e privilegiar uma carreira».
29NOV2018
- Terratreme produziu, e estreia Djon
Africa (2018) de Filipa Reis
e João Miller Guerra; com Miguel Moreira e Isabel Muñoz Cardoso.
IMAG.430-466-490-569
30NOV2018-18FEV2019
- Em Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian apresenta, em organização
com Fundação Eça de Queiroz, Eça
e ‘Os Maias’: Tudo o Que Tenho No Saco
- exposição de fotografia, pintura, escultura, música e filmes,
caricaturas, cartas, crónicas, peças do espólio pessoal de Eça de
Queiroz (1845-1900), sendo comissária Isabel Pires de Lima.
IMAG.14-19-52-60-90-101-148-165-178-199-203-205-214-275-287-313-342-394-434-470-483-532-540-554-593-609-618-621-629-673-688-696-724-735
01DEZ2018
- Art District Cascais expõe Scars
of Memory - Sculpture de
Júlio Quaresma. IMAG.261-570
04DEZ2018-06MAR2019
- Em Lisboa, Museu de Arte Popular expõe Físicas
do Património Português. Arquitectura e Memória,
sendo curador Jorge Figueira, assistido por Carlos Machado e Moura.
H1
- «A vida está ali… simples e tranquila»… «A vida está ali…
simples e tranquila»… Verlaine, não é?
H2
- É. É Verlaine. Mas, porquê?
H1
- Verlaine… Isso mesmo!
Nathalie
Sarraute
-
Por Tudo e Por Nada
MEMÓRiA
1723-17JUL1790
- Adam Smith: Economista e filósofo escocês, fundador da moderna
teoria económica, autor de
Uma Investigação Sobre a
Natureza e as Causas da Riqueza das Nações - «Nenhuma
nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus
membros for formada de pobres e miseráveis».
IMAG.283-421
18JUL1900-1999
- Natacha Tcherniak, aliás Nathalie Sarraute: Escritora francesa de
origem russa - «Há uma espécie de catarse… Nas minhas peças, a
acção foi substituída pelo fluxo e refluxo das palavras».
IMAG.727
23JUL1920-1999
- Amália da Piedade Rodrigues, aliás Amália Rodrigues: Actriz,
poetisa e fadista portuguesa - «O fado esteve comigo desde sempre.
Aos doze anos, fazia chorar as pessoas que me ouviam cantar».
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VISTORiA
É
a vaidade e não o prazer que nos interessa.
Qual
a finalidade da avareza e da ambição, da busca de riqueza, poder e
proeminência? Será para suprir as necessidades da natureza? O
salário do mais pobre trabalhador pode supri-las. Vemos que esse
salário lhe permite ter comida e roupas, o conforto de uma casa e de
uma família. Se examinássemos a sua economia com rigor,
constataríamos que ele gasta grande parte do que ganha com
conveniências que podem ser consideradas supérfluas.
Qual
é, então, a causa da nossa aversão à sua situação, e por quê,
os que foram educados nas camadas mais elevadas, consideram pior que
a morte serem reduzidos a viver, mesmo sem trabalhar, compartilhando
com ele a mesma comida simples, a habitar o mesmo tecto modesto e a
vestir-se com os mesmos trajes humildes? Por acaso imaginam que têm
um estômago superior, ou que dormem melhor num palácio do que numa
cabana?
De
onde, portanto, nasce a emulação que premeia todas as diferentes
classes de homens, e quais são as vantagens que pretendemos com esse
grande propósito da vida humana a que chamamos melhorar nossa
condição? Ser notado, ser ouvido, ser tratado com simpatia e
afabilidade e ser visto com aprovação, são todas as vantagens que
se pode pretender obter com isso. É a vaidade, e não a
tranquilidade ou o prazer, que nos interessa. Mas a vaidade sempre
tem por base a convicção de sermos objecto de atenção e
aprovação. O homem rico deleita-se com as suas riquezas por julgar
que elas naturalmente lhe atraem a atenção do mundo, e que os
homens estão dispostos a acompanhá-lo em todas as agradáveis
emoções que as vantagens da sua situação tão prontamente
inspiram a ele. Quando tal pensamento lhe ocorre, o seu coração
parece crescer e dilatar-se dentro do peito, e ele aprecia a sua
riqueza mais por esse motivo do que por todas as outras vantagens que
ela lhe traz.
Adam
Smith
-
A Teoria dos Sentimentos
Morais (excerto)
Ai
Maria
Que bonita é a Maria
Que bonita
Que graça a Maria tem
Como ela
No cabelo põe a fita
Como ela
Não a sabe pôr ninguém
Tão bonita
No cabelo aquela fita
Mal morre a noite
Ainda não nasceu o dia
Já da fonte
Vem Maria
Lá vem Maria
Lata d’água na cabeça
Ai Maria ai Maria
Quando desce
Mal a manhã se avizinha
Mil olhos a vão seguindo
Quando sobe
Quase fechada a tardinha
De mil bocas
A Maria vai ouvindo
Probrezinha
Mas tem porte de rainha
Amália
Rodrigues
José
Cardoso Pires
Olhar atento
mão
certeira.
No
verbo sangue e tempo depurados
por
muito amar
forte
castiga.
Maria
Lúcia Lepecki
-
in Os Meus Amigos
(Manuel Costa e Silva)
ANUÁRiO
1940-2011
- Maria Lúcia Torres Lepecki, aliás Maria Lúcia Lepecki:
Professora universitária e ensaísta portuguesa, de origem
brasileira - «Era a pessoa certa para se fazer a aproximação entre
as culturas brasileira e portuguesa, sem essas macacadas do acordo
ortográfico» (Vasco Graça Moura). IMAG.314-366
BREVIÁRiO
Caminho
edita O Fiel Defunto de
Germano Almeida. IMAG.271-731
Apenas
Livros edita Aurora Boreal e O
Princípio Infinito - Terceiro Universo: O Instinto Supremo de
José de Matos-Cruz, com visões de Susana Resende, Renato Abreu,
Daniel Maia e Teotónio Agostinho.
Apenas
Livros edita Aurora Boreal e O
Princípio Infinito - Quarto Universo: A Mecânica Celeste de
José de Matos-Cruz, com visões de Renato Abreu, Daniel Maia, Susana
Resende e Teotónio Agostinho.
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