quarta-feira, julho 29, 2020

Extra: JOSÉ GARCÊS, Até Sempre

Um fascinante cruzamento, em referência e testemunho, entre modos lúdicos de informação, meios consagrados de divulgação e métodos artísticos de expressão, consuma-se na concepção e na criatividade de mestre José Garcês (1928-2020), atribuindo à figuração narrativa uma componente interactiva, quanto à função pedagógica e ao entretenimento, ao privilégio clássico ou às propostas de revitalização.

Com uma carreira intensa e multifacetada (a partir de 1946, n’O Mosquito) – em incidências sociais, políticas, e nas primordiais implicações comunitárias – para José Garcês, «o autor de banda desenhada procura transmitir, ao público em geral, uma mensagem visual apoiada num texto, e essa mensagem não terá de ser igual para um adulto ou uma criança com menos de dez anos. Se o conseguir, melhor para todos».

Sendo ainda pintor, ilustrador e autor de construções de armar, José Garcês tratou em quadradinhos, por revistas, jornais e separatas, ou em livro e em álbum, com uma importante vertente didáctica, e notáveis valências gráficas e estéticas, os mais variados assuntos e géneros, desde a biografia, a natureza, a arquitectura e os temas militares, à História de Portugal, das cidades e vilas, ou à ênfase literária.

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