PRONTUÁRiO
EVOCAÇÕES
Um
cruzamento privilegiado entre modos actuais de informação, meios
consagrados de divulgação artística, e métodos didácticos de
expressão convergem na História
de Oliveira do Hospital - Povo Valoroso, Passado Heróico
(2001).
Álbum de José
Garcês,
lançado com o patrocínio da Região de Turismo da Serra da Estrela,
por Âncora Editora - assim, concretizando outras propostas de
revitalização, em incidências culturais, políticas, e em
primordiais implicações comunitárias. A História
de Oliveira do Hospital em
banda desenhada principia Por
Terras de Ulvária -
nos tempos do Condado Portucalense, com a Condessa D. Teresa, mãe de
D. Afonso Henriques; culminando sobre O
Património Artístico e Religioso de Lourosa,
sendo o desenvolvimento social a preocupação no início do Século
XXI. A concessão do Foral formalizou-se em 1514, por El-Rei D.
Manuel I; em 1810, o exército francês, sob o comando do General
Massena, deixou um rasto de destruição; a elevação a Cidade
ocorreu em 1993… Eis uma incidência aliciante, pela concepção de
mestre José Garcês, atribuindo à figuração narrativa uma
componente interactiva, da função pedagógica ao entretenimento.
IMAG.24-70-78-117-129-149-226-251-256-258-265-321-361-374-416-430-598-627-648-656-678-733-748-Extra
CALENDÁRiO
17JAN2019
- Take 2000 produziu, e estreia Os
Dois Irmãos (2018) de
Francisco Manso; com Flávio Hamilton e Manuel Estevão.
IMAG.150-198-253-326-434
17JAN2019
- Leopardo Filmes coproduziu, e estreia Selvagens
/ Sauvages (2018) de Dennis
Berry; com Nadja Tereszkiewicz e Catarina Wallenstein.
17JAN2019
- NOS Audiovisuais estreia Tiro
e Queda (2018) de Ramón de
los Santos; com Eduardo Madeira e Manuel Marques.
17JAN-17MAR2019
- Em Lisboa, Fundação Arpad Szènes-Vieira da Silva apresenta, na
Casa-Atelier, A Porta ao Lado
É Aqui Que Eu Moro -
exposição de pintura de Isabel Almeida Garrett.
18JAN-28FEV2019
- Em Odivelas, Centro Cultural Malaposta apresenta Olhares
- exposição de fotografia de Serafim Tavares.
19JAN-31MAR2019
- Alfândega do Porto apresenta Banksy’s,
Dismaland and Others -
exposição de fotografia de Barry Cawston (GB). IMAG.515
24JAN2019
- Midas Filmes estreia Debaixo
do Céu (2018) de Nicholas
Oulman; coprodução de UkBar Filmes, com Anita Sanders e Helga Liné.
IMAG.276-279-341
24JAN2019
- Cine-Clube de Avanca produziu, e estreia Uma
Vida Sublime (2018) de Luís
Diogo; com Eric da Silva e Susie Filipe. IMAG.510
24JAN-24MAR2019
- No Centro Cultural de Cascais, Fundação D. Luís I apresenta
Memories of Futures Past
- exposição de pintura de Andrew Hart Adler (EUA), sendo curadora
Sofia Muller e Sousa.
COMENTÁRiO
A
primeira reacção de Fernando Pessoa em face do mundo, incluindo o
eu que reflecte, é um sentimento de estranheza, um arrepio de
espanto. Pessoa nega-se, com todas as forças do seu espírito, a
aceitar um mundo tal como as suas percepções lho transmitem: é
absurdo, não pode ser. Tomado da angústia de intuir o mistério,
interroga para satisfazer de certeza uma razão exigente. Toda a sua
obra exprime a interrogação ou as respostas possíveis para essa
interrogação, ou a melancolia de saber que não há resposta.
Jacinto
do Prado Coelho
-
Diversidade e Unidade Em
Fernando Pessoa (1951)
MEMÓRiA
1825-SET1880
- João Victor da Silva Brandão, aliás João Brandão, aliás o
Terror das Beiras: Salteador
português - «Na Beira contava-se de muitos assassínios, que ele
praticara por perversidade; mas eram afirmações sem provas, e
vinham de fontes suspeitas» (Bulhão Pato - 1890). IMAG.57
03SET1940-2015
- Eduardo Hughes Galeano, aliás Eduardo Galeano: Intelectual
uruguaio, jornalista e escritor - «Não vale a pena vivermos para
vencer… Vale, sim, a pena viver para seguirmos a nossa
consciência». IMAG.564
01SET1920-1984
- Jacinto de Almeida do Prado Coelho, aliás Jacinto do Prado Coelho:
Escritor português, investigador, crítico literário, professor
universitário - «Ler colectivamente (em diálogo com a obra
literária, em diálogo de leitor com outros leitores) é, com
efeito, além de prazer estético, um modo apaixonante de
conhecimento… Não há, suponho, disciplina mais formativa que a do
ensino da literatura. Saber idiomático, experiência prática e
vital, sensibilidade, gosto, capacidade de ver, fantasia, espírito
crítico – a tudo isto faz apelo a obra literária, tudo isto o seu
estudo mobiliza… A literatura não se faz para ensinar: é a
reflexão sobre a literatura que nos ensina.» (Como
Ensinar Literatura - Ao
Contrário de Penélope -
1976). IMAG.187-352-467
1885-01SET1970
- François Charles Mauriac, aliás François Mauriac: Escritor
francês, distinguido com o Prémio Nobel da Literatura (1952) - «O
desejo transforma o ser de quem nos aproximamos num monstro que não
se parece com ele». IMAG.534-605
1844-02SET1910
- Henri Julien Félix Rousseau, aliás Henri Rousseau: Artista
plástico francês - «Somos os maiores pintores do nosso tempo…
Tu, ao modo egípcio; eu, ao estilo moderno» (Pablo Picasso).
IMAG.14
03SET1930-2005
- Daciano Henrique Monteiro da Costa, aliás Daciano da Costa:
Arquitecto português, pintor, designer
e professor - «Acho que há tralha a mais no mundo». IMAG.63-447
03SET1930-2014
- Fernando Machado Soares: Compositor e poeta português, cantor da
música de Coimbra, autor de A
Balada da Despedida - «Deu
um contributo importante na criação das condições da transição
do fado clássico para as baladas e para as trovas que as vozes de
José Afonso e Adriano Correia de Oliveira vieram a imortalizar»
(Portal do Fado). IMAG.547
1924-04SET2010
- Paul Francis Conrad, aliás Paul Conrad: Cartoonista americano,
veterano de Los Angeles Times
(1964-1993), três vezes distinguido com o Prémio Pulitzer (1964,
1971 e 1984), cujas ilustrações, motivadas por uma postura liberal,
satirizavam os políticos e enfureciam os mais conservadores, com um
estilo visual persistente e agressivo - «O seu trabalho é de efeito
imediato, e pleno de emoção. Tratando-se de um pugilista, seria
daqueles que não param de atacar o adversário» (Mike Keefe).
IMAG.324-472
1926-06SET2010
- Clive Stanley Donner, aliás Clive Donner: Realizador britânico de
cinema e televisão, iniciou carreira nos Pinewood Studios aos quinze
anos, tendo dirigido O Que Há
de Novo, Gatinha? / What's New Pussycat?
(1965) - «Uma das coisas de que mais se orgulhava, era a sua
influência na carreira de um número significativo de actores, como
Alan Bates, David Hemmings e Ian McKellen» (Gavin Asher).
IMAG.325-547
ANUÁRiO
1921-1990
- José Araújo de Medeiros, aliás José Medeiros: Fotógrafo
brasileiro, de cariz documental e fotojornalista - «É um dos nossos
mais brilhantes, modernos e inteligentes fotógrafos. Saltou por cima
de sua geração de fotógrafos corretos e acadêmicos, inventando um
estilo pessoal, cheio de poesia, inspiração e improvisação,
criando uma estrutura técnica absolutamente livre de dogmas,
perfeitamente adaptada às dificuldades reais do cinema brasileiro.
Nesse sentido, ele é um precursor solitário, cujos ensinamentos vão
fertilizar muito a fotografia do cinema brasileiro» (Cacá Diegues).
IMAG.448-556
PARLATÓRiO
José
Medeiros
Sob
o olhar de Medeiros, a cidade se mostra como limiar histórico e
geográfico entre dois mundos: a paisagem parece dar as costas para o
interior do país, num anseio geral de modernidade e cosmopolitismo;
ao mesmo tempo, estão sempre presentes as marcas da história
brasileira profunda, de raiz colonial, e Medeiros não deixa nunca de
capturá-las. É assim que Medeiros mergulha de forma intensa, mas
também crítica, nesse Rio festivo e despreocupado. Pelas suas
folhas de contacto desse período desfilam criaturas de sonho,
transitando por coquetéis, à beira de piscinas, no Jockey Club ou
nos bailes a fantasia.
Deixa-se
fascinar pela vida noturna - mas a segregação social não lhe
escapa nunca, mesmo quando ele fotografa cenas de alegria coletiva.
Medeiros é capaz de ousadias raras para a época: não abandona o
seu interesse pelo elemento popular, à margem da vida mundana e
burguesa; regista a tristeza e a solidão de fim de Carnaval; dá ao
travesti Juju o status de estrela cinematográfica; e não hesita no
registo mordaz, quase satírico, da vida das elites sociais e
políticas. Esse vaivém entre a elite e o povo, entre o moderno e o
arcaico pode ser visto com especial nitidez na sua obra carioca, e é
exatamente por ter captado essa ambivalência no coração da vida
social que Medeiros merece um lugar de destaque na história da
fotografia no Brasil.
Sergio
Burgi e Élise Jasmin
BREVIÁRiO
Cinemateca
Portuguesa - Museu do Cinema edita em DVD, A
Revolução de Maio (1937) de
António Lopes Ribeiro (1908-1995); com Maria Clara e António
Martínez.
IMAG.1-27-31-48-74-76-94-115-130-131-164-166-175-189-210-221-224-227-229-256-297-307-317-328-335-339-345-347-355-412-436-457-458-501-511-527-572-574-606-639-656-673-699-712
Relógio
D’Água edita As Variedades
da Experiência Religiosa de
William James (1842-1910); tradução de Helena Briga Nogueira e
Margarida Periquito. IMAG.768
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