PRONTUÁRiO
DEDICAÇÃO
De
Agosto de 1949 a Janeiro de 1987, o nosso imaginário gráfico para
adolescentes foi transfigurado pelo Mundo
de Aventuras,
uma emblemática publicação periódica sob chancela da Agência
Portuguesa de Revistas. Entre fases de glória e lances de agonia,
nas duas séries que se demarcaram pela revolução do 25 de Abril de
1974, em suas páginas forjaram-se heróis, evoluíram géneros,
contaram-se histórias, nasceram e consagraram-se artistas nacionais
ou estrangeiros. E várias gerações de jovens leitores se
vincularam também, através do
Mundo de Aventuras,
num culto incondicional aos quadradinhos - como quem escreve estas
linhas e que, nos últimos tempos de vivência editorial, teve o
especial privilégio de tornar-se um dos seus colaboradores. Em tal
longo desafio, assumido e partilhado, distinguiram-se os nomes dos
responsáveis José de Oliveira Cosme - quase desde o início
pioneiro; e Jorge Magalhães - a culminar a sua lendária vivência…
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CALENDÁRiO
05ABR-01JUL2018
- Em Lisboa, Galeria da Boavista apresenta My
Favourite Things - exposição
de pintura de João Gabriel, sendo curadores Sara Antónia Matos e
Pedro Faro. IMAG.480
06ABR-30ABR2018
- Em Lisboa, Sociedade Nacional de Belas Artes apresenta
Retrospectiva(s): Capítulo
VII - exposição de pintura
de Miguel d’Alte (1954-2007), sendo curadora Helena Mendes Pereira.
19ABR2018
- Midas Filmes estreia O Canto
do Ossobó (2017) de Silas
Tiny; documentário sobre São Tomé e Príncipe.
20ABR-10SET2018
- Em Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian expõe, na Galeria
Principal, Pós-Pop. Fora do
Lugar Comum - Desvios da Pop Em Portugal e Inglaterra - 1965-1975,
sendo curadoras Ana Vasconcelos e Patrícia Rosas.
25ABR-16JUN2018
- Em Lisboa, Casa da Liberdade - Mário Cesariny apresenta
Colaborativa.mente
- exposição conjunta de Cruzeiro Seixas e Valter Hugo Mãe, sendo
curador Carlos Cabral Nunes.
IMAG.359-537-596-598-641-657-693
25ABR-11NOV2018
- Em Cascais, Arquivo Histórico Municipal - Casa Sommer expõe
Associações Com História:
1886-1974.
26ABR-01JUN2018
- Em Lisboa, Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual apresenta
Pied
- exposição de artes plásticas de António Costa.
VISTORiA
Que
aziago que foi, que dia infausto
Aquele,
em que vi tua formosura!
Em
que cheio de amor e de ternura
Esta
alma te ofertei em holocausto!
Teus
olhos m’o fizeram ter por fausto,
Teus
belos olhos cheios de doçura,
Mas
logo me fez ver minha loucura
Teu
peito de rigores nunca exausto.
Ai!
e quão mesquinho é, quão desgraçado
Aquele,
que como as mostras vão se engana
De
um angélico rosto sossegado!
Pois
mil vezes encobre a vista humana
Qual
áspide cruel florido prado,
Um
coração, uma alma desumana.
Cruz
e Silva
MEMÓRiA
02OUT1909-1956
- Alexander Gillespie Raymond, aliás Alex Raymond: Artista americano
de banda desenhada, criador e ilustrador de Flash
Gordon (1934), Secret
Agent X-9 (1934), Jungle
Jim (1934) e Rip
Kirby (1946) - «A natureza
oferece-nos uma variedade infinita de modelos em que poderemos
inspirar-nos para as personagens, mas todos os desenhadores têm
preferência por uma determinada tipologia».
IMAG.27-70-141-221-234-310-449-471-577-599
02OUT1879-1955
- Wallace Stevens: Poeta americano - «Pela janela / Vi como os
planetas convergiam / Assim como as próprias folhas / Girando ao
vento. / Vi como a noite chegava, / Em grandes passadas, tal como a
cor das pesadas cicutas. / Tive medo.». IMAG.103-211-245-629
03OUT1919-2012
- José Hermano Saraiva: Historiador, comunicador e político
português - «Rir não é o melhor remédio. Rir não resolve nada.
Rir é uma evasão… A solução é, sempre, pensar». IMAG.57-418
03OUT1929-2004
- Jacinto da Silva Ramos, aliás Jacinto Ramos: Actor de teatro,
cinema e televisão, encenador e cenógrafo, a sua grande paixão
estava no palco, tendo-se estreado na Sociedade Guilherme Cossoul, em
1945, interessando-se em «agitar politicamente as pessoas», e
condecorado em 1994 com o grau de Comendador da Ordem Militar de
Sant’Iago da Espada.
IMAG.17-245-489
03OUT1929-2013
- Bertram Stern, aliás Bert Stern: Fotógrafo americano, captou A
Última Sessão / The Last Sitting de
Marilyn Monroe (1962) para a revista Vogue
- «Foi uma experiência única, tê-la num quarto de hotel durante
três dias [seis meses antes de Marilyn falecer]. Nunca lhe disse
para posar nua, mas uma coisa acabou por levar à outra».
IMAG.360-471
1606-04OUT1669
- Harmenszoon Van Rijn, aliás Rembrandt: Pintor e gravador holandês
- «Há apenas um mestre que poderemos escolher - a Natureza».
IMAG.90-357-395-570-660-697
1935-04OUT2009
- Mercedes Sosa, aliás La Negra: Cantora argentina - «Ela viveu
plenamente, como quis, e creio que não deixou nada por fazer, foi
uma guerreira, não conheceu nenhum tipo de obstáculo ou de medo»
(Fabián Matus). IMAG.271-522
1731-05OUT1799
- António Diniz da Cruz e Silva: Magistrado e poeta português,
fundador da Arcádia Lusitana (1756), autor de O
Hissope (1802).
1908-06OUT1989
- Ruth Elizabeth Davis, aliás Bette Davis: Actriz americana,
distinguida com dois Oscars de Hollywood (1935 e 1938) - «Nunca
lutei por nada de um modo traiçoeiro. Não lutei por nada, a não
ser pelo bem dos filmes em que fui intérprete».
IMAG.35-117-139-194-245-653
1920-06OUT1999
- Amália da Piedade Rodrigues, aliás Amália Rodrigues: Actriz,
poetisa e fadista portuguesa - «Desde que existe a morte,
imediatamente a vida é absurda. Sempre pensei assim».
IMAG.20-33-226-239-245-270-276-279-283-326-341-408-470-536-546-556-589-600-601-618-716
VISTORiA
Olha
a lua redondinha
Tão redonda coisa rara
Nem lhe descubro a covinha
De cada lado da cara
Anda cá ó lua cheia
De cantigas p’ra me dar
Nem o mundo faz ideia
Das cantigas ao luar
Lua no quarto minguante
Algum desgosto ela tem
Foi cantiga de estudante
Que cantou p’ra mais alguém
Lua nova não se vê
Anda de cara escondida
Não me perguntem porquê
Que é uma pergunta atrevida
Será que de amores cresce
Lua no quarto crescente
Ou será que a lua desce
P’ra estar mais perto da gente
Tantas cantigas de amor
Já terá ouvido a lua
Se as sabe todas de cor
Sabe a minha e sabe a tua
Na lua já ando eu
Mesmo sem ter ido à lua
Meu amor é todo meu
Meu amor sou toda tua
As luas são separadas
Quartos minguante crescente
Já tem quatro assoalhadas
Tem muito mais do que a gente
Tão redonda coisa rara
Nem lhe descubro a covinha
De cada lado da cara
Anda cá ó lua cheia
De cantigas p’ra me dar
Nem o mundo faz ideia
Das cantigas ao luar
Lua no quarto minguante
Algum desgosto ela tem
Foi cantiga de estudante
Que cantou p’ra mais alguém
Lua nova não se vê
Anda de cara escondida
Não me perguntem porquê
Que é uma pergunta atrevida
Será que de amores cresce
Lua no quarto crescente
Ou será que a lua desce
P’ra estar mais perto da gente
Tantas cantigas de amor
Já terá ouvido a lua
Se as sabe todas de cor
Sabe a minha e sabe a tua
Na lua já ando eu
Mesmo sem ter ido à lua
Meu amor é todo meu
Meu amor sou toda tua
As luas são separadas
Quartos minguante crescente
Já tem quatro assoalhadas
Tem muito mais do que a gente
Amália
Rodrigues
PARLATÓRiO
O
que me dá uma satisfação do dever cumprido é o facto de ter
lutado sempre para interessar as pessoas pelo teatro e pelo cinema,
ou pela rádio e pela televisão, ou seja pelo espectáculo.
Jacinto
Ramos
BREVIÁRiO
Valentim
de Carvalho edita em CD, Fados
67 por Amália Rodrigues
(1920-1999).
Quarto
de Jade edita L’Orso
Borotalco e la Bambola Nuda Italiana
de Maria João Worm.
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Warner
edita em CD, Cello Sonatas de
Serguei Rachmaninov (1873-1943) e Serguei Prokofiev (1891-1953) por
Nina Kotova, com o pianista Fabio Bidini.
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Minotauro
edita A Alma Vagueante - 25
Autores Que Conheci de Mário
Cláudio.
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