2015 marcará o 10º aniversário do nascimento d’O Infante Portugal. Inicialmente criado para protagonista do conto “Com Penas de Anjo e a Expiação do Demo,” incluído no livro Os SobreNaturais (2005), sequela d’Os EntreTantos (Editorial Notícias; 2003), também por José de Matos-Cruz, este universo
criativo de nuances mágicas e super-heróicas foi posteriormente desenvolvido em
seriado em website próprio, recuperando o formato dos folhetins do século passado,
e contou nas capas dos capítulos desta Primeira Jornada com a participação gráfica de
vários dos mais renomados ilustradores portugueses de banda desenhada.
A obra foi depois compilada em livro pelo selo editorial do próprio autor, Kafre (2007), e mais tarde, em simultâneo a uma Segunda Jornada, foi reeditado pela Apenas Livros (2010), que assumiu a publicação da trilogia.
“Lisboa é uma cidade imaginária, intemporal, onde se entrecruzam
ou entrechocam alfacinhas solitários, vadios e boémios, cidadãos ilustres, super-heróis
fantásticos, jornalistas e filósofos, mulheres prodigiosas, infandos malfeitores, necrófagos e
estapafúrdios, intelectuais sórdidos, amorais e puritanos, políticos ubíquos,virgens fatais, náufragos e forasteiros, angélicos
facínoras, autóctones estrangeirados, emigrados neurasténicos, arrivistas e refractários, insubmissos conformados,
aberrações umbilicais e outras virtuais aparições, em fantasmagorias e abominações, em artimanhas e manigâncias, em dissídios e
adversidades, em compromissos e rupturas, em perigos e desafios, em
sensos comuns e sentidos proibidos, em memórias efémeras e leviandades consagradas, amalgamando-se
entre ruínas e vielas, rotinas e vivências, equívocos e assombros, pactos e traições, euforias e
nostalgias, artimanhas e maquinações, tudo num turbilhão precário ou numa monotonia secular.
Sol e lua… E, certa manhã, nos arredores da capital, quando o Infante Portugal porfiava em mais um descanso do guerreiro, sob a identidade pública de Rui Ruivo, um impoluto causídico, após mais uma banal incursão nocturna, entre insónias e convulsões, entre horrores e irrisões, eis que tudo recomeça… Ao receber um telefonema provocador de Vulcão, o seu mais infame e funesto antagonista.”
Sol e lua… E, certa manhã, nos arredores da capital, quando o Infante Portugal porfiava em mais um descanso do guerreiro, sob a identidade pública de Rui Ruivo, um impoluto causídico, após mais uma banal incursão nocturna, entre insónias e convulsões, entre horrores e irrisões, eis que tudo recomeça… Ao receber um telefonema provocador de Vulcão, o seu mais infame e funesto antagonista.”
O Infante Portugal e As Tramóias Capitais
Kafre
| 1ª Edição: 2007
Edição
online: 2005-2007
Autor:
José de Matos-Cruz
Ilustradores:
Isabel Aboim, Filipe Abranches, Renato Abreu, Luís Diferr,
José
Carlos Fernandes, José Garcês, António Jorge Gonçalves, Luís Louro,
Zé
Manel, Pedro Massano, José Ruy, Eugénio Silva e Augusto Trigo.
Capa
Brochada, 84 páginas | Prosa ilustrada
[Esgotado]
Imagem de capa por Pedro Massano e brasão por José Garcês.
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