quinta-feira, outubro 07, 2021

FUNDA|MENTAL 113

José de Matos-Cruz | 24 Dezembro 2021 | Edição Kafre | Ano III – Semanário – Desde 2019

FENDA|MENTAL

JUSTA|POSIÇÃO

24DEZ1922-23JAN2019 - Jonas Mekas: Artista, poeta e cineasta americano, nascido na Lituânia, realizador e crítico de cinema, actor e dinamizador pela vertente experimental, sob o signo de Nova Iorque, director de Lost, Lost, Lost (1976) - «Sem ele e sem a sua acção, a mitologia artística da cidade não seria a mesma» (Luís Miguel Oliveira).

27DEZ1852-02JAN1908 - João Maria Evangelista Gonçalves Zarco da Câmara, aliás D. João da Câmara: Escritor português, ficcionista e poeta, jornalista e dramaturgo, autor de Os Velhos (1893) ou de Rosa Enjeitada (1901) - «Juramentos de mulher são como os perfumes das verbenas, que mal duram uma noite…».

27DEZ1888-16DEZ1965 - Raffaele Attilio Amedeo Schipa, aliás Tito Schipa: Cantor lírico italiano (após 1909), radicado nos EUA (1919) e com carreira internacional; maestro e professor de voz (1958), tendo-se retirado em Nova Iorque (1962); intérprete primordial das óperas L’Elisir d’Amore (1832 - Gaetano Donizetti), Werther (1892 - Jules Massenet) e L’Arlesiana (1897 - Francesco Cilea) - «…Tinha legiões de fãs, embora à primeira vista não possuísse as características geralmente associadas aos tenores de ópera» (Great Opera Singers - Edmund St. Austell).

29DEZ1934-03AGO2010 - Carlos Alberto da Silva Almaça, aliás Carlos Almaça: Cientista português, investigador e biólogo, professor universitário e director do Museu Bocage - «Abriu áreas como a ecologia, principalmente ecologia animal, e trabalhou os aspectos evolutivos de diferentes espécies. Constituiu os primeiros gabinetes de história natural, e foi ele quem começou a coleccionar documentos sobre fauna e flora relacionados com o pensamento filosófico dos séculos XVII e XVIII» (Maria Amélia Martins Loução).

PRE|TEXTO

D. JOÃO DA CÂMARA

D. João da Câmara é um dos maiores dramaturgos portugueses: as suas obras ficarão no nosso teatro porque são profundamente humanas. E ele não dispõe de grandes efeitos: a sua arte não arrasta pelo tablado mantos de púrpura; pelo contrário, quase sempre traz um vestido tão coçado que se lhe vê – a alma imortal. Porque os farrapos desfazem-se, leva-os o vento: a alma não; essa é eterna.

E dia a dia este grande escritor avança no caminho da Verdade: os tipos dos seus dramas, à medida que descem na escala social, enchem-se de grandeza. A piedade transborda-lhe da alma e ilumina-lhe todas as figuras.

Raul Brandão
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Álbum Açoreano (excerto - 1903)

FUNDA|MENSAL

ACTUAL|IDADE

31AGO1936-25JUL2021 - Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho, aliás Otelo Saraiva de Carvalho: Militar e político português, primordial estratega da Revolução dos Cravos / 25 de Abril de 1974; prócere social; actor de cinema e de televisão; participante de Revista de Acontecimentos Militares – 4 (1974 - Serviços Cartográficos do Exército), de Deus, Pátria, Autoridade (1975 - Rui Simões), de Jornal Cinematográfico Nacional – B (1975 - Unidade de Produção Cinematográfica Nº 1), de Otelo Saraiva de Carvalho (1975 - Jean-François Channel, Pierre-André Boutang, Dominique Roux), de Portugal – Les Objectifs d’Une Révolution (1975 - Le Bellec), de Cenas da Luta de Classes Em Portugal – A Revolução Triunfará? / Scenes from the Class Struggle In Portugal (1976 - Robert Kramer, Philip Spinelli), de Independência de Angola – Os Acordos do Alvor (1977 - António H. Escudeiro, José Fonseca e Costa), de Bom Povo Português (1980 - Rui Simões), de Libérez Otelo (1988 - José Vieira), de Se a Memória Existe (1999 - João Botelho), de A Noite do Golpe de Estado (2001 - Ginette Lavigne), de António, o Cartoonista (2002 - Radiotelevisão Portuguesa/RTP), de Álvaro Cunhal – A Vida de Um Resistente (2006 - Joaquim Vieira), de A Guerra (2007 - Joaquim Furtado), de Humberto Delgado: Obviamente, Demito-o! (2008 - Lauro António), de Maior Que o Pensamento (2011 - Joaquim Vieira), de O Último Dia da Revolução (2012 - Canal História) ou de 19 Meses Depois – De 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975 (2015 - Leandro Ferreira); intérprete de Gestos & Fragmentos – Ensaio Sobre os Militares e o Poder (1982 - Alberto Seixas Santos), de Heresia / Sexappeal (2000 - SIC) ou de Monsanto (2000 - Ruy Guerra) - «A ele a pátria deve a liberdade e a democracia. E esta é dívida que nada, nem ninguém, tem o direito de recusar» (António Ramalho Eanes - 2021).

PASSA|TEMPO

Cavalo de Ferro edita Eternidade de Ferreira de Castro (1898-1974). F|M.37-102

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