terça-feira, setembro 07, 2021

FUNDA|MENTAL 110

José de Matos-Cruz | 01 Dezembro 2021 | Edição Kafre | Ano III – Semanário – Desde 2019

FENDA|MENTAL

JUSTA|POSIÇÃO

DEZ1638-14SET1715 - Dom Pierre Pérignon: Monge da abadia beneditina de Hautvilliers, perto da cidade francesa de Épernay. Conta a lenda que, um dia do ano de 1670, o frade se sobressaltou com o estalido de umas garrafas de vinho nas caves da abadia. Acorrendo ao local, Dom Pérignon viu o líquido derramado e, como bom apreciador que era, provou-o. Deu-se então conta de que o vinho fazia cócegas; encantado com o sucedido, revelou-o aos seus irmãos da comunidade. De facto, o acaso proporcionara-lhe o conhecimento da fermentação natural do vinho, produzida pela acção do açúcar e das leveduras naturais existentes na uva. No entanto, Dom Pérignon não se limitou a desfrutar do fenómeno; pelo contrário, tomou nota das circunstâncias e investigou-as, até perceber o método champagnoise de elaboração da bebida mais valiosa do mundo. Conta-se que o frade foi, também, quem determinou os dois elementos que mais ajudam a aperfeiçoar o champagne: a rolha de cortiça e a garrafa de vidro grossa.

06DEZ1890-20MAR1943 - Heinrich Robert Zimmer, aliás Heinrich Zimmer: Historiador de arte alemão, radicado nos EUA - «Observaram a ave elevar-se lentamente no céu, transportando nas suas garras uma cobra ensanguentada. Calcante, o sacerdote-adivinho, interpretou a aparição como um sinal auspicioso, que indicava o triunfo dos gregos sobre os troianos. A ave celestial destruidora da serpente simbolizava, para ele, a vitória da ordem celestial, masculina e patriarcal dos gregos, sobre o princípio feminino da Ásia e de Tróia.» (Mitos e Símbolos Nas Arte e Civilização Indianas - excerto, 1946).

FUNDA|MENSAL

ACTUAL|IDADE

10JUL-10OUT2021 - Em Sines, Centro de Artes apresenta, com Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Linha do Tempo - exposição de artes visuais (por Ana Mansos, Ana Péres-Quiroga, Ana Rito, Augusto Alves da Silva, Edgar Martins, Fernão Cruz, Gil Amourous, Hugo Guerreiro, Ilda David, Isabel Simões, João Galrão, João Jacinto, João Paulo Serafim, João Queiroz, Jorge Molder, José Loureiro, José Pedro Croft, Luís Campos, Luís Palma, Marcelo Costa, Maria Lusitano, Marta Soares, Miguel Ângelo Rocha, Nuno Sousa Vieira, Paulo Catrica, Pedro Calapez, Pedro Casqueiro, Pedro Gomes, Rui Chafes, Rui Neiva, Rui Serra, Sofia Areal, Susana Guardado, Vasco Araújo e Vhils) da Colecção António Cachola, sendo curador Ricardo Estevam Pereira.

10AGO1935-11JUL2021 - Agostinho Vasco da Rocha e Castro, aliás Vasco de Castro, aliás Tinho, aliás Vasco: Artista português; cartoonista, desenhador, caricaturista, ilustrador; gráfico e cronista; actor de teatro e cinema; exílio em Paris (1961-1974); colaborador em revistas e jornais (França - de Le Figaro, a Le Monde; Portugal - de Diário de Notícias, ao Público), cofundador de Página Um (1976); autor de Desenhos Políticos (1975), a Montparnasse, Mon Village (1985), ou a Vasco: Desenhos Satíricos 1955-2000 (2001) - «Antes de tudo, desenho com um sangue satírico, rebelde, inconformista, de crítica o mais viva possível. Mas de paixão, de alegria, questão fundamental na vida de cada um. Sem crítica, não há vivência colectiva» (2003 - ao Público).

15JUL2021 - Vende-se Filmes coproduziu, e estreia Visões do Império (2020) de Joana Pontes; documentário sobre o modo como o império português e a sua história foram imaginados, documentados e publicitados a partir do registo fotográfico, desde o final do Século XIX até à revolução de 1974. F|M.101

09-12DEZ2021 - Em Lisboa, Parque das Nações apresenta a sétima edição de Comic Con Portugal - megaevento cultural promovido por City - Conventions in the Yard, sob o signo A New Hope, incluindo cinema, televisão, videojogos, banda desenhada, literatura, cosplay, anime, new media, música, expositores e Mercado Geek. F|M.11.

ÁGUA|FORTE


José de Matos-Cruz

por Vasco (1978)

PASSA|TEMPO

Antígona edita Porque Escrevo e Outros Ensaios de George Orwell (1903-1950); tradução de Desidério Murcho. F|M.87

Manufactura edita As Farpas - Antologia, Escritos Sobre Política de Ramalho Ortigão (1836-1915); prefácio de Viriato Soromenho-Marques.

Livros do Brasil edita, na colecção Vampiro, A Janela Alta de Raymond Chandler (1888-1959); tradução de Maria Dulce Teles de Menezes e Salvato Teles de Menezes. F|M.92

Sem comentários:

Enviar um comentário