sexta-feira, maio 22, 2020

FUNDA|MENTAL 42

José de Matos-Cruz | 01  Julho 2020 | Edição Kafre | Ano II – Semanário – Desde 2019

FENDA|MENTAL

JUSTA|POSIÇÃO

03JUL1850-04OUT1907 - Alfredo Cristiano Keil, aliás Alfredo Keil: Compositor português, artista plástico, poeta e dramaturgo, arqueólogo, coleccionador de arte, autor do canto patriótico A Portuguesa, convertido em Hino Nacional, após a instauração da República em Portugal - «Considerado um romântico tardio ou um neo-romântico, devido à sua formação artística alemã e às características da sua pintura, “de um romantismo discreto, amável, sem exageros, temperado pelo clima realista da pintura do seu tempo” (Fernando de Pamplona), gosto pelos requintados interiores aristocráticos e “maneira delicada de tratar as figuras femininas” (Maria Luísa Bártolo). No seu atelier de pintura na Avenida da Liberdade, havia um piano a que o artista recorria frequentemente para tocar as melodias ditadas pela inspiração e a música começou a conquistar progressivamente as suas preocupações e prioridades. Compôs melodias e óperas que foram sucessos colossais no seu tempo, tendo escrito também peças de teatro. Sobretudo na última década do século XIX, escreveu hinos e marchas promovendo os valores e heróis nacionais» (Sérgio Reis).

03JUL1899-24MAR1977 - Mário José Domingues, aliás Mário Domingues: Escritor e jornalista português, historiador e tradutor - «Agora, mais do que nunca, é preciso proclamar bem alto que o anarquismo não é a desordem, a violência e o crime, como as forças reacionárias têm querido qualificá-lo. Urge desfazer essa lenda tenebrosa e demonstrar ao grande público, enganado por essas torpes mentiras, que o anarquista ama e defende o ideal supremo da ordem, exercida numa Sociedade edificada na Liberdade, na Fraternidade e na Justiça Social.» (in Voz Anarquista - excerto, 1975).

03JUL1930-13JUL2004 - Karl Ludwig Bonifacius Kleiber, aliás Carlos Kleiber: Maestro austro-alemão, compositor, pianista e cantor, com infância em Buenos Aires, e filho do também maestro Erich Kleiber - «O único disco aceitável é aquele que ainda não foi produzido».

05JUL1931-05OUT1917 - António Luís Ernesto de Macedo, aliás António de Macedo: Cineasta português, realizador (ficcionista e documentarista) e produtor, argumentista, sonoplasta e montador, professor, romancista, dramaturgo e ensaísta.

FUNDA|MENSAL

ACTUAL|IDADE

13AGO1957-19MAR2020 - Rui Alberto Mateus Pereira, aliás Rui Mateus Pereira: Antropólogo e historiador português, investigador e professor universitário, especialista em colonialismo, pós-colonialismo e colonialidade, fundador da Associação Portuguesa de Antropologia (1986); responsável por múltiplas intervenções de edição, assessoria ou coordenação, com incidência em museologia e comissariado científico - «Resgatou a importância do contexto criado pelo império português na evolução dos estudos antropológicos em Portugal» (Pedro Aires Oliveira - ao Público).

28JAN1931-23MAR2020 - Lucia Borloni, aliás Lucia Bosè: Actriz italiana de cinema, Miss Itália (1947), casada com Luis Miguel Dominguín (1955) e naturalizada espanhola (1956), mãe de Miguel Bosé, intérprete de Não Há Paz Entre as Oliveiras / Non c’È Pace Tra gli Ulivi (1950 - Giuseppe De Santis), de Morte de Um Ciclista / Muerte de Un Ciclista (1955 - Juan Antonio Bardem), de Nathalie Granger (1972 - Marguerite Duras) ou de Crónica de Uma Morte Anunciada / Cronaca di Una Morte Annunciata (1987 - Francesco Rosi) - A sua carreira «vai de 1950 […] a 2014, e entre estes dois momentos deixou uma marca indelével através de dezenas de filmes, que apanham as últimas décadas em que o cinema europeu conseguiu ser verdadeiramente popular - em filmes italianos, em filmes espanhóis, em filmes franceses» (Luís Miguel Oliveira).

25ABR1927-24MAR2020 - Alberto Aleandro Uderzo, aliás Albert Uderzo: Artista francês de banda desenhada, ilustrador e argumentista, pintor e ficcionista, ensaísta e realizador; coautor de Humpá-Pá, o Pele-Vermelha / Oumpah-Pah (1958 - com René Goscinny), de Astérix o Gaulês / Astérix le Gaulois (1959 - com René Goscinny) ou de Tanguy e Laverdure / Les Aventures de Tanguy et Laverdure (1959 - com Jean-Michel Charlier) - «Há uma coisa que digo de mim para mim todos os dias: “É extraordinário - continuo sem conseguir habituar-me ao sucesso”» (1994 - ao Público).

ÁGUA|FORTE

PASSA|TEMPO

GICAV / Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu edita Anim’arte # 115 - revista trimestral de animação sócio-cultural, correspondente a Janeiro / Fevereiro / Março de 2020. 
 

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