
Tendo-se
especializado, pelos últimos anos, na revisão de ocorrências do
passado, recente ou remoto, através do perfil dos seus eventuais
protagonistas, ou das ocorrências mais relevantes, José Ruy
concretiza outras duas propostas de revitalização - em incidências
exemplares e implicações primordiais - com lançamento sob chancela
Âncora.
Nascida
das Águas e o 16 de Março de 1974 é
uma nova versão do álbum publicado em 1999, pela Asa, sobre a
história da cidade das Caldas da Rainha, agora complementada com uma
minuciosa ilustração do golpe militar, precursor e impulsionador do
25 de Abril, tentado a partir do antigo Regimento de Infantaria 5, e
tendo como objectivo restituir a liberdade aos portugueses.
Para
A Ilha do Corvo Que Venceu os
Piratas, e com
base em documento do Século XVII, José
Ruy imaginou um enredo que integrou contribuições da comunidade
localizada
na extremidade ocidental do arquipélago dos Açores, durante muito
tempo na mira dos piratas e corsários que navegavam aquelas águas,
originando episódios de conflito, e curiosamente, algumas relações
de proximidade.
Testemunhando,
solidário, os desafios singulares e os ideais colectivos, como
artista talentoso, versátil, em afecto também pelo homem afável,
generoso, José Ruy é - sobretudo - um autor português que, através
das histórias em quadradinhos, delineou o carácter com que nos
posicionamos, na realidade. Inspirando o melhor da fantasia e dos
anseios, em que perspectivamos uma sociedade mais justa.
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