A
vertente histórica, com características pedagógicas de reflexão
ou testemunho, continua a revelar-se, em banda desenhada, uma das
alternativas mais aliciantes e populares, conjugando a expectativa de
editores e criadores, ao interesse das instituições e dos leitores
de todas as idades.
Tendo-se
especializado, pelos últimos anos, na revisão de ocorrências do
passado, recente ou remoto, através do perfil dos seus eventuais
protagonistas, ou das ocorrências mais relevantes, José Ruy
concretiza outras propostas de revitalização, em incidências
exemplares e implicações primordiais: eis Carolina
Beatriz Ângelo (1878-1911) -
um lançamento com chancela Âncora, sobre a Pioneira
Na Cirurgia e No Voto, sendo
consultor científico João Esteves.
Para
esta «figura de vulto da Medicina Portuguesa», também «a primeira
mulher portuguesa a votar nas eleições para a Assembleia Nacional
Constituinte» de 1911 - palavras de Jaime Teixeira Mendes,
Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos -,
maçónica e republicana, José Ruy convoca um instantâneo
fotográfico por Joshua Benoliel da Illustração
Portugueza, ou a evocação
emocionada da escritora e amiga Ana de Castro Osório.
Testemunhando,
solidário, os desafios singulares e os ideais colectivos, como
artista talentoso, versátil, em afecto também pelo homem afável,
generoso, José Ruy é - sobretudo - um autor português que, através
das histórias em quadradinhos, delineou o carácter com que nos
posicionamos, na realidade. Inspirando o melhor da fantasia e dos
anseios, em que perspectivamos uma sociedade mais justa.
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