domingo, novembro 21, 2021

FUNDA|MENTAL 121

 José de Matos-Cruz | 24 Fevereiro 2022 | Edição Kafre | Ano IV – Semanário – Desde 2019

FENDA|MENTAL

JUSTA|POSIÇÃO

24FEV1927-27JAN2017 - Paulette Germaine Riva, aliás Emmanuelle Riva: Artista francesa, cantora e fotógrafa, actriz de teatro e cinema (Thérèse Desqueyroux - 1962 de Georges Franju, ou Amor / Amour - 2012 de Michael Haneke), poetisa (Juste Derrière le Sifflet des Trains - 1969, Le Feu des Miroirs - 1975 e L’Otage du Désir - 1982); símbolo da Nouvelle Vague, protagonista sublimada de Hiroxima, Meu Amor / Hiroshima Mon Amour (1959 - Alain Resnais) - «Vi tudo… Tudo!».

26FEV1928-24OUT2017 - Antoine Dominique Domino Jr, aliás Fats Domino: Artista americano, compositor, cantor e pianista; autor / intérprete de The Fat Man (1949), ou de Ain’t That A Shame (1955) - «Toda a gente começou por chamar rock’n’roll à minha música, mas não era nada mais, nada menos do que o mesmo rhythm’n’blues que eu andava a tocar em Nova Orleães» (1991).

27FEV1933-08AGO1978 - Rui de Moura Ribeiro Belo, aliás Ruy Belo: Escritor português, poeta e ensaísta, tradutor e professor do ensino secundário; licenciado em Direito (1956) e em Filologia Românica (1967), doutorado em Direito Canónico (1958, Roma), director literário da Editorial Alster, chefe de redacção da revista Rumo, investigador da Faculdade de Letras de Lisboa (1961), leitor de Português na Universidade de Madrid (1971) - «Na minha juventude antes de ter saído / da casa de meus pais disposto a viajar / eu conhecia já o rebentar do mar / das páginas dos livros que já tinha lido // Chegava o mês de maio era tudo florido / o rolo das manhãs punha-se a circular / e era só ouvir o sonhador falar / da vida como se ela houvesse acontecido // E tudo se passava numa outra vida / e havia para as coisas sempre uma saída / Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer // Só sei que tinha o poder duma criança / entre as coisas e mim havia vizinhança / e tudo era possível era só querer» (E Tudo Era Possível - in Homem de Palavra[s], 1969). F|M.27-47

29FEV1908-18FEV2001 - Balthasar Klossowski de Rola, aliás Balthus: Artista plástico polaco-francês - «Vejo a adolescência como um símbolo. Não conseguiria pintar uma mulher. A beleza da adolescência é mais interessante. A adolescência encarna o futuro: um ser antes de se transformar em beleza perfeita. Uma mulher já encontrou o seu lugar no mundo, uma adolescente não. O corpo de uma mulher está completo. O mistério desapareceu».

ÁGUA|FORTE


MALA|POSTA

Não existem detalhes biográficos. Balthus é um pintor de quem nada se sabe. Portanto, há que ver os seus quadros…

Balthus
(Telegrama à Tate Gallery - 1968)

FUNDA|MENSAL

ACTUAL|IDADE

16NOV1922-18SET2021 - José Augusto Rodrigues França, aliás José-Augusto França: Intelectual, sociólogo e escritor português; ensaísta e ficcionista, historiador, crítico e analista (cinema, arquitectura, literatura, artes plásticas); biógrafo e monógrafo; conferencista e comissário de exposições; professor universitário; director de Colóquio Artes (revista da Fundação Calouste Gulbenkian - 1971-1997); autor desde Natureza Morta (1949), ou de Charles Chaplin – O Self-Made-Myth (1957), até Lisboa – História Física e Moral (2008) - «Fui para Paris pela primeira vez em 1946, em viagem. Havia realmente uma respiração ali, que eu antes ignorava. […] Lembro-me de ver o primeiro cartaz do Partido Comunista Francês, olhei e não queria acreditar». F|M.66-80

23SET2021 - Auditorium Films estreia Silêncio – Vozes de Lisboa (2020) de Judit Kalmar e Céline Carlisle; documentário sobre a relação entre os fadistas e o mundo, numa Lisboa gentrificada como pano de fundo.


05OUT2021-16JAN2022 - Em Cascais, Fundação D. Luís I apresenta, no Palácio da Cidadela,
João Abel Manta – A Máquina de Imagens - «uma alargada amostra de um dos mais importantes portefólios de desenho, ilustração, design e cartoonismo do último século em Portugal», sendo curador Pedro Piedade Marques.

PASSA|TEMPO

Alfaguara edita O Quarto de Giovanni de James Baldwin (1924-1987); tradução de Valério Romano. F|M.39-44

Antígona edita A Praga Escarlate de Jack London (1876-1916); tradução de Ana Barradas. F|M.41-50

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