A vertente histórica, com características pedagógicas de reflexão ou testemunho, continua a revelar-se, em banda desenhada, uma das alternativas mais aliciantes e populares, conjugando a expectativa de editores e criadores, ao interesse das instituições e dos leitores de todas as idades.

Como referencia Carlos Bessa, Presidente da Direcção do Instituto Açoriano de Cultura, «há 200 anos, Portugal acertava agulhas com os ideais da Liberdade e da Igualdade. Em 1820 ocorre a Revolução Liberal, originando um conjunto de confrontos entre os adeptos da liberdade e os do absolutismo. A ilha Terceira desempenha, uma vez mais, um lugar de relevo na história de Portugal e Angra e Praia revelam-se centrais numa parte desse percurso de Portugal em direção à liberdade. Da centralidade da Terceira e das peripécias e personagens que se destacaram nessa primeira metade do século XIX dá conta esta obra da autoria de mestre José Ruy, que a narra com a mestria de traço e forma que há muito se lhe reconhecem. Obra que nasceu no seio do Instituto Açoriano de Cultura e a que muito nos orgulhamos de estar associados.»
Testemunhando, solidário, os desafios singulares e os desígnios colectivos, como comunicador talentoso, versátil, em afecto também pelo homem afável, generoso, José Ruy é - sobretudo - um artista português que, através das histórias em quadradinhos, delineou o carácter com que nos posicionamos, na realidade. Inspirando o melhor dos anseios e das motivações, em que perspectivamos uma sociedade mais justa.
F|M.1-7-16-17-71-7
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