José
de Matos-Cruz | 01 Maio 2018 | Edição Kafre | Ano XV – Semanal –
Fundado em 2004
PRONTUÁRiO
Ao
investigar as nefandas proezas de um tubarão do crime, Sara Pezzini
- há oito anos na polícia, e detective do Departamento de
Homicídios - encontrou uma luva mística, a Witchblade,
que lhe concedeu poder sobre-humano e protecção especial. Desde
então, e embora não seja grande fã do sistema punitivo, ela tem
usado o artefacto sobrenatural para combater o mal e fazer justiça,
na perigosa selva urbana de Nova Iorque. E encontra seres mutantes,
horrendos, em sua monstruosa caça justiceira…
Originalmente gerada em 1995, por Top Cow para Image Comics, ilustrada por Michael Turner, sobre a concepção de Marc Silvestri & David Wohl, e argumento de Brian Haberlin & Christina Z, Witchblade converteu-se num fenómeno sensual e aberrante, entre as heroinas actuais. Com ilustração por Joe Benitez, Dave Finch, Clarence Lansang & Cedric Norton, o escritor Malachy Coney lançou-a num confronto inexorável, mas inebriante, com Jackie Estacado, aliás The Darkness, a tenebrosa criatura de Mark Silvestri, Garth Ennis & David Wohl.
Originalmente gerada em 1995, por Top Cow para Image Comics, ilustrada por Michael Turner, sobre a concepção de Marc Silvestri & David Wohl, e argumento de Brian Haberlin & Christina Z, Witchblade converteu-se num fenómeno sensual e aberrante, entre as heroinas actuais. Com ilustração por Joe Benitez, Dave Finch, Clarence Lansang & Cedric Norton, o escritor Malachy Coney lançou-a num confronto inexorável, mas inebriante, com Jackie Estacado, aliás The Darkness, a tenebrosa criatura de Mark Silvestri, Garth Ennis & David Wohl.
Noutra missão, Michael Turner - com Joe Weems &
Jonathan D. Smith - aliou Sara a Lara Croft, arqueóloga
multimilionária que explora o universo lúdico e mórbido de Tomb
Raider.
Um cronista oficial do universo Top Cow, o tortuoso Paul Jenkins
precipitou Witchblade, que os oponentes vêem
como uma guerreira de armadura medieval, num pacto de sangue e horror
- sob grafismo de Clarence Lansang - contra Aliens e Predator. Tudo
quando a Big Apple, urbe/berço de Sara, está a ser visitada por
bizarros alienígenas, que ali querem depositar a sua ninhada…
IMAG.6
CALENDÁRiO
30NOV2016-05FEV2017
- Galeria Municipal do Porto expõe Eyes
Wide Open! 100 Anos de Fotografia Leica,
sendo curador Hans-Michael Koetzle. IMAG.343
1923-03JAN2017
- Augusto Cassiano Neves Mascarenhas de Andrade Barreto, aliás
Mascarenhas Barreto, aliás João da Terra: Escritor português,
historiador e investigador, ficcionista e poeta, tradutor, forcado e
atleta, autor de fado e de banda desenhada - «…Um grande fadista,
um português de talento, um erudito» (Ricardo Ribeiro).
05JAN2017
- NOS Audiovisuais estreia Zeus
(2016) de Paulo Filipe
Monteiro; com Sinde Filipe e Catarina Luís, sobre as Viagens de
Teixeira Gomes. IMAG.6-161-355-524
05JAN2017
- NOS Audiovisuais estreia Cruzeiro
Seixas - As Cartas do Rei Artur (2016)
de Cláudia Rita Oliveira; sobre a relação entre Cruzeiro Seixas e
Mário Cesariny. IMAG.405
11JAN-25FEV2017
- Em Lisboa, Artistas Unidos apresenta, no Teatro da Politécnica,
Agora -
exposição de pintura de Sérgio Pombo. IMAG.439
13JAN-22MAR2017
- No Centro Cultural de Cascais, Fundação D. Luís I expõe Roque
Gameiro - Uma Família de Artistas.
IMAG.197-558-585-602-605-638
COMENTÁRiO
O
sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, a expressão do sofrimento
verdadeiro e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o
suspiro da criatura aflita, o coração de um mundo sem coração, é
o espírito da situação sem espírito. A religião é o ópio do
povo. A abolição da religião, como felicidade ilusória, é o que
falta para a sua verdadeira felicidade. Pedir para que descartem as
ilusões sobre a sua situação, é pedir para que descartem a
própria situação que necessita de ilusões. A crítica da religião
é, em seu âmago, a crítica desse vale de lágrimas do qual a
religião é a auréola. Essa crítica retirou as flores imaginárias
das correntes dos homens, não para que ele continue a usar essas
correntes sem consolo ou fantasia, mas para que ele possa quebrar
essas correntes e, então, colher a flor viva.
Karl
Marx
-
Crítica da Filosofia do
Direito de Hegel (1844)
VISTORiA
O
que é a riqueza, senão a totalidade das necessidades, capacidades,
prazeres, potencialidades produtoras, e mais, dos indivíduos,
adquirida no intercâmbio universal? O que é, senão o pleno
desenvolvimento do controle humano sobre as forças naturais –
tanto as suas próprias, quanto as da chamada natureza?
O que é, senão a plena elaboração das suas faculdades criadoras,
sem outros pressupostos salvo o desenvolvimento histórico
precedente, que faz da totalidade deste desenvolvimento – isto é,
o desenvolvimento de todos os poderes humanos em si, não medidos por
qualquer padrão previamente estabelecido – um fim em si mesmo? O
que é a riqueza, senão uma situação em que o homem não se
reproduz a si mesmo de uma forma determinada, limitada, mas sim em
sua totalidade, desvencilhando-se do passado e integrando-se no
movimento absoluto do devir?
Karl
Marx
-
Grundrisse
(1858)
Um
livro, uma vez impresso e publicado, torna-se uma individualidade.
Com a edição, fica decisivamente separado do seu autor, tal como em
parte a criança é afastada dos seus pais.
O
livro significa, necessariamente, depois
– tanto gramatical, como efectivamente – seja qual for o
significado que lhe atribuir este ou aquele leitor.
James
Branch Cabell
-
A
Note On Cabellian Harmonics (1928)
MEMÓRiA
02MAI1458-1525
- Leonor de Avis, aliás Rainha D. Leonor:
Princesa portuguesa, casada com El-Rei D. João II (1481) - «A mais
Perfeita Rainha que nasceu no reino de Portugal» (Frei Jorge de São
Paulo). IMAG.26-54
05MAI1818-1883
- Karl Heinrich Marx,
aliás Karl Marx: Intelectual e
revolucionário alemão - «Os homens fazem a sua própria história,
mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstâncias de sua
escolha, e sim sob aquelas com que se defrontam directamente, legadas
e transmitidas pelo passado.» (Brumário
Dezoito de Louis Bonaparte).IMAG.148-177-294-361-410-525
1879-05MAI1958
- James Branch Cabell: Escritor americano, criador fantástico, autor
de Jurgen
(1919) - «As pessoas casam-se por uma série de razões diversas, e
com variáveis resultados. Mas, casar por amor, é atrair uma
tragédia inevitável.» (The
Cream of the Jest).
07MAI1928-2016
- Vicente Maria do Carmo de Noronha da Câmara, aliás D. Vicente da
Câmara: Fadista português, intérprete e autor, distinguido com o
Prémio Amália Rodrigues/Carreira (2013) - «Tinha um gosto muito
grande pelo repertório clássico do fado, aqueles fados estróficos
castiços, que entretanto foram passando um pouco de moda, e que ele
continuou a cultivar com uma galhardia e com uma graça muito
grandes» (Rui Vieira Nery). IMAG.624
GALERiA
Roque
Gameiro - Uma Família de Artistas
Alfredo
Roque Gameiro (1864-1935), um dos mais importantes aguarelistas
portugueses, foi também o patriarca
de uma extensa família de artistas plásticos. A presente exposição
centra-se nas duas primeiras gerações da chamada tribo
dos pincéis: Alfredo Roque
Gameiro, seus 5 filhos, e 2 genros casados com as filhas mais novas.
A
mostra desenvolve-se em torno de 4 secções: Retratos
de Família reflecte o
carácter de uma família em que desenhar e pintar era tão natural
como comer e conversar. Aguarela:
O Mar e a Orla Costeira
corresponde a um dos temas por que Alfredo Roque Gameiro é melhor
conhecido: as aguarelas marinhas. Aguarela:
Interiores e Exteriores
mostra como a aguarela foi o germe
por que os restantes familiares se iniciaram na pintura; e constitui
uma excelente oportunidade para contrastar estilos e aproximações.
Finalmente, Um Pouco de Tudo
ilustra a extensão do trabalho artístico de filhos e genros:
pintura a óleo e têmpera, ilustrações pequenas e painéis
gigantes, escultura e cinema, e muito mais.
Além
de Alfredo Roque Gameiro, incluem-se Raquel Roque Gameiro
(1889-1970), Manuel Roque Gameiro (1892-1944), Helena Roque Gameiro
(1895-1986), Màmía Roque Gameiro (1901-1996), Ruy Roque Gameiro
(1906-1935), José Leitão Barros (1896-1967) e Jaime Martins Barata
(1899-1970).
BREVIÁRiO
Livros
do Brasil edita Retrato de
Artista Enquanto Jovem Cão de
Dylan Thomas (1914-1953); tradução de José Lima. IMAG.442-488
Relógio
D’Água edita Orlando de
Virginia Woolf (1882-1941); posfácio de Peter Ackroyd.
IMAG.51-99-220-315-316-328-356-439-483-581-608
Universal
edita em CD, sob chancela Verve, Jazz
At the Philharmonic: The Ella Fitzgerald [1917-1996]
Set.
IMAG.460-566-608
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