No
início de 2020, ficou patente o site Memoriale,
com uma base de dados sobre cinema português, de que é autor o
crítico, investigador e ensaísta Jorge Leitão Ramos.
Na
introdução, questiona-se: «Porquê
outra base de dados sobre cinema português? Porque todas as que
existem são lacunares, sem créditos quanto à origem das
informações e, deste modo, de duvidosa confiabilidade. Aqui,
procedeu-se a um trabalho de recolha de informação tendo como fonte
privilegiada o genérico dos filmes. Quando se não teve acesso aos
genéricos, usaram-se outras fontes, sempre referenciadas. Todos os
dados que não pertencem aos genéricos (datas e locais de estreia,
durações, etc.) e que não estejam referenciados são da
responsabilidade do autor do Memoriale.
Tenha-se presente que o pólo central desta base de dados são os
filmes e que é em função deles que as outras informações se
incluem. Mas não se pretende exaustividade, a não ser no domínio
das longas-metragens. Curtas-metragens e séries de televisão irão
sendo incluídas, de um modo selecionado. Co-produções em que a
parte portuguesa é minoritária serão acrescentadas em fases
posteriores. Memoriale
é, por definição, uma obra em permanente construção. São
bem-vindas todas as informações, detecção de erros, reparos,
acrescentos. Há muitos filmes portugueses disponíveis integralmente
na internet. Memoriale
não fornece links ou indicações nesse sentido porque não
desejamos, de modo algum, favorecer a pirataria e o esbulho dos
devidos direitos de autor.»
Eis
um expressivo arquivo digital – fundamentado em registo e
testemunho – essencial para conhecer, conferir ou explorar as
virtualidades da sétima arte e do audiovisual entre nós, e através
dos tempos.
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