Tendo
percorrido os universos da narrativa ilustrada (na trilogia As
Tramóias Capitais - 2007, A Íntima Capitulação - 2010
e As Sombras Mutantes - 2012, com publicação de Apenas Livros) e
da banda desenhada (no álbum O Infante Portugal em Universos Reunidos - 2017, sob chancela Kafre | Arga Warga), O Infante Portugal atingiu, neste ano de 2019, outras
virtualidades e alcances no panorama artístico, entre nós e
além-fronteiras.
A
personagem literária criada por José de Matos-Cruz, e que distintos
autores imaginaram, seria – enfim – transfigurada pelas visões
essenciais de Daniel Maia, algumas das quais se assinalam em duas
manifestações colectivas, por selecção do próprio artista, entre
outros projectos que tem desenvolvido com a sua talentosa assinatura.
- Organizada pelo director da Bedeteca de Beja (e autor) Paulo Monteiro, com a Embaixada de Portugal em Bruxelas e o Instituto Camões de Bruxelas, durante a Fête de la BD, entre 13 e 15 de Setembro, a exposição La Bande Dessinéee Portugaise est Super! - Super-héros, Science-fiction et Mondes Post-apocalyptiques… contou com pranchas de Daniel Maia, além de André Lima Araújo, Daniel Henriques, Eliseu Gouveia, Filipe Andrade, João Lemos, Jorge Coelho, Miguel Mendonça, Miguel Montenegro, Nuno Plati, Ricardo Tércio e Ricardo Venâncio.
-
Em comemoração do seu vigésimo aniversário, a Galeria Municipal
do Montijo apresenta, de 14 de Agosto a 4 de Novembro, a mostra Origem(s) - Colectiva de Artes
sobre BD, desenho, escultura, fotografia, gravura, ilustração,
instalação e pintura, por Daniel Maia, Delmira Espada, Edite
Coelho, Eduardo Martins, Enrique Williams, Filomena Morim, Guida
Casella, João Barroso Silva, João Rodrigues, José Fragateiro,
Mariana Marote, Mariana Teixeira, Peço Moço, Sara Loureiro, Susana
Resende, Susy Bila, Teresa Carreira e Teresa Carvalho.
Secretamente
investido durante a Exposição 98, O Infante Portugal
– que é também Rui Ruivo, um impecável advogado, com escritório
em Lisboa e residência em Cascais – vive, actualmente, uma
penumbra heróica, à retaguarda das cintilações fantásticas que
têm privilegiado Aurora Boreal. Entretanto, priva com o
volúvel e caprichoso Livro Livre – de cujas narrativas
evolui uma pretensa História, entre passado mítico e futura utopia,
susceptíveis de precipitar a reaparição do prodigioso paladino…
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