sábado, dezembro 07, 2019

Extra: O Regresso de PRATAS CONQUISTADOR

Na vivência centenária do cinema em Portugal, história e memória convergem entre lacunas e revelações, que a continuada persistência dos investigadores e os contributos de iniciativa pessoal vão conjugando, além da precariedade eventual ou do alusivo testemunho. Assim propõe Pratas Conquistador - A História Desconhecida de Um Charlot Português de Paulo M. Morais, dedicado ao cineasta Emídio Ribeiro Pratas (1891-1966). Com edição de Casa das Letras, eis uma demanda fascinante pelos rumos da informação e do reencontro.

Tudo começou, a pretexto de uma oportunidade… «No meio da tarefa de esvaziar uma casa de família, a descoberta inesperada de um conjunto de cartas, fotografias e recortes revela ao narrador a existência de um tio-bisavô pioneiro do cinema em Portugal. Será o misterioso tio Emídio, curiosa personagem das anedotas familiares, o mesmo Emygdio Ribeiro Pratas, autor e intérprete, em 1917, da primeira comédia cinematográfica portuguesa ao estilo de Charlot? Que destino foi, afinal, o deste homem que teve uma vida absolutamente aventurosa? E porque terá sido votado ao esquecimento?

Partindo da história desta figura multifacetada e do papel que representou na vida dos seus contemporâneos e dos seus descendentes, Paulo M. Morais explora os limites da ficção e da não-ficção, conduzindo o leitor ao Portugal das primeiras décadas do século XX, entre a queda da Monarquia e o advento da Sétima Arte, numa viagem ao mesmo tempo intimista e coletiva, poética e documental, que prende da primeira à última página.» Através de Pratas Conquistador, desvenda-se um enigma luminoso da cinematografia nacional…

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